- (5º, 6º, 7º e 8º Códigos)
- Autobiografia
- Exercício para melhorar na vida
5
) Quinto código da inteligência: Código do Debate de idéias.
“O Código do
Debate de idéias é o alicerce do processo de
formação de pensadores, o segredo que fundamenta intelectos livres, destemidos,
intrépidos, seguros, participativos. É o código que habilita a trabalhar em equipe, interagir, trocar
experiências, romper o cerco da insegurança.
Para
decifrar o código do debate de idéias, é necessário:
- Ser instigado a expressar
seus pensamentos;
- Ser provocado a questionar o conhecimento transmitido;
- Ser estimulado a indagar seu processo de produção;
- Conhecer a historia básica do produtor de conhecimentos, suas
batalhas, dificuldades exploratórias, golpes de ousadias, fragilidades,
preconceitos enfrentados, desafios vivenciados;
5.
Ter intimidade com a arte da dúvida;
6.
Aprender a expor e não impor suas idéias;
7.
Jamais considerar seus paradigmas,
conceitos, opiniões, idéias, como verdades absolutas;
8.
Dar o direito para os outros confrontarem
suas idéias;
9.
Não ter necessidade neurótica de estar
sempre certo. Saber que a unanimidade de pensamentos é burra. A sabedoria está
em respeitar nossas diferenças;
10.
Trabalhar em equipe estimulando todos os
participantes a expressarem suas idéias. No ambiente do debate, trocar
conhecimentos, cruzar experiências, procurar caminhos, construir metas; 156.
Possíveis
conseqüências de quem decifra o código do debate de idéias:
- Torna-se seguro, determinado, resoluto, decidido;
- Torna-se participativo, interativo, maleável, coerente;
- É flexível, bom negociador, tem mais possibilidade de ter metas
claras;
- Deixa de ser instável e influenciável;
- Tem órbita própria e opinião definidas, 159.
Possíveis
conseqüências de quem não o decifra
1.
Torna-se inseguro, tímido e frágil;
2.
Não deixa o raciocínio fluir. Contrai o
imaginário;
3.
É instável, mutável, inconstante, tem humor
flutuante;
4.
É excessivamente influenciável e hiperpreocupado
com a opinião dos outros;
5.
Hipoteca sua paz e liberdade com facilidade,
consigna sua maneira de ser e agir.
Decifrando
o Código do Debate de idéias: exercícios
- Expressar o que sente e pensa com respeito. Não ser submisso e
nem marionete de ambientes e circunstâncias;
- Treinar trabalhar em equipe: valorizar a força do grupo,
colaborar, interagir, traçar objetivos, valorizar idéias mesmo que
inaproveitáveis. Romper o processo de isolamento e promover a cooperação;
- Estimular o cérebro do time, mais do que indivíduos. Provocar a
inteligência dos membros e explorar seu potencial;
- Exercitar-se sempre a expor e não impor as idéias. Tomar cuidado
com o tom de voz, a pressão e a insistência. Esses fenômenos são sintomas
de que impõem suas idéias;
- Aprender a não ser monossilábico. Libertar o imaginário, deixar
fluir o raciocínio.
6
) Sexto Código da Inteligência: Código do Carisma.
O
código do carisma é o código da capacidade de
encantar, envolver, surpreender, admirar, os outros e a si mesmo. É o
código da afetividade, da amabilidade, afabilidade,
do romantismo existencial.
Para
decifrar o código do carisma é necessário aprender as seguintes ferramentas:
- Elogiar quem está próximo;
- Exaltar e agradecer as pessoas com funções simples, mas
fundamentais para a preservação da vida, como cozinheiros, garçons,
porteiros, seguranças ...163.
- Ter prazer com o sucesso dos outros;
- Ter prazer em ser altruísta;
- Ter um romantismo com a vida;
- Reciclar o ciúme oculto, a inveja sutil;
- Romper o cárcere do tédio. Surpreender a si e aos outros;
- Aprender a valorizar o que se tem e não o que não tem, 163.
Possíveis
conseqüências de quem decifra o Código do Carisma:
- Torna-se um apessoa agradável e envolvente, encantadora;
- Inspira os que estão próximos, estimula positivamente a
inteligência deles;[
- Torna-se facilmente um líder nos ambientes que frequenta, ainda
que não tenha cargo de destaque;
- Rompe o cárcere do tédio, vive a vida com mais aventura e
deleite;
- Valoriza muito mais o que tem do que o que não tem.
Possíveis
consequência de quem não o decifra:
- Vive entediado, ensimesmado, preso nas trama da mesmice;
- Torna-se insatisfeito, irritado, infeliz. O sucesso e a
felicidade dos outros o perturba;
- Reclama excessivamente, atitude pessimista diante da vida
- É vítima do cume e da inveja;
- Não encanta e nem causa admiração nas pessoas.
Decifrando
o Código do carisma: exercícios
- Ter prazer em elogiar e contribuir com os outros;
- Surpreender a si e aos outros. Valorizar e agradecer a todas as
pessoas que contribuam com você;
- Não se deixar enredar pelo ciúme e pela inveja. Ter prazer com o
sucesso dos outros e dentro do possível procurar contribuir com eles;
- Valorizar as pequenas coisas. Jamais desprezar os pequenos
começos e as pequenas coisas;
- Cultivar diariamente um romantismo pela vida,170.
7
) Sétimo código da inteligência: Código da Intuição criativa.
O código da intuição criativa é o código
que liberta o imaginário, expande a inventividade,
produz novos conhecimentos, refina o olhar multifocal
diante dos fenômenos físicos, psíquicos e sociais para vê-los sob múltiplos
ângulos. É o código que alicerça o processo de
observação, dedução, indução, raciocínio esquemático.
... é o código que nos faz ousar, arriscar, atrever, aventurar, que nos
anima a andar por trajetórias nunca antes traças, por aventuras nunca antes programadas, ... ele nos dá
subsídios par produzir soluções não vista e saídas não enxergadas.
Para
decifrar o código:
- Fazer um mergulho introspectivo e abrir o máximo de janelas da
memória diante dos seus focos de tensão;
- Expandir o uso do pensamento multiangular tanto ou mais do que o
do pensamento dialético;
- Não cair na armadilha dos pensamentos rígidos, das soluções
prontas e das respostas fechadas;
- Ser resiliente. Enxergar o caos como oportunidade criativa.
- Desengessar a mente humana. Ter coragem para percorrer caminhos
inexplorados;
- Não ter medo de pensar diferente.
Possíveis
conseqüências de quem decifra o código
da intuição criativa:
- Abre as janelas de sua mente para construir um raciocínio
histórico-social, histórico-psíquico, existencial, esquemático;
- Torna-se versátil, perspicaz, flexível, inventivo. Liberta seu
imaginário, liberta seu pensamento multiangular ou antididático;
- Liberta sua capacidade de inspiração e aspiração;
- Aprende a dar respostas inteligentes em situações estressantes.
Enxerga seus problemas e os problemas sociais por múltiplos ângulos;
- Revela liderança, encanta as pessoas ao seu redor. Rompe o
cárcere da mesmice. Faz a vida uma aventua.
Possíveis
conseqüências de quem não o decifra:
- Torna-se fechado, hermético, rígido, austro;
- Dá as mesmas respostas para os mesmo problemas. Repete os mesmos
erros com freqüência;
- Constrói um raciocínio uniangular, linear, lógico, exclusivista.
Torna-se especialista em julgar e não em acolher;
- Vê seus problemas como intransponíveis. É vítima do ciúme e da
inveja. O sucesso dos outros o incomoda;
- Torna-se insatisfeito. Vive entediado, preso nas tramas da
mesmice.
Decifrando
o Código da Intuição criativa: exercícios
- Aprender a pensar sob múltiplos ângulos, considerar fotos
históricos, sociais, psíquicos, existenciais, na organizção esquemática do
raciocínio;
- Exercitar diariamente a
libertação do pensamento muiltiangular, antidialético ou imaginário. Lutar
contra toda forma unifocal, uniangular e fechada de pensar;
- Usar a arte da dúvida para questionar verdades absolutas e
paradigmas rígidos. Treinar abrir o máximo de janelas da memória nos focos
de tensão;
- Superar a armadilha do conformismo e do medo de ousar. Ter
coragem par percorrer caminhos inesplorados;
- Desengessar a mente humana. Enxergar o caos como oportunidade
criativa. Não ter medo de pensar diferente. 199.
8 ) Oitavo
código da inteligência: Código do Eu como gestor da emoção:
O código do Eu como gestor da emoção é o
código que nos posiciona como administrador dos
sentimentos, gerenciador da insegurança, dos temores, dos medos, das angústias,
do humor triste, do ciúme, da agonia, da aflição, 200.
O “Eu” representa nossa
autoconsciência, a consciência sobre quem somos, o que somos e onde estamos e o
que queremos. Representa nossa capacidade de
escolher, decidir, traçar caminhos, estabelecer metas. O “Eu” em
tese deveria ser o agente modificador de nossa história.
Para
decifrar o código do Eu como gestor da emoção é necessário usar
sistematicamente as seguintes ferramentas:
- Fazer a mesa redonda do Eu contra todas as emoções que nos
controlam anulam, fomentam conflitos;
- Proteger a emoção evitando exigir o que os outros não podem dar;
- Proteger a emoção através de se doar sem esperar demasiadamente o
retorno;
- Proteger a emoção por entender que por trás de uma pessoa que
fere há uma pessoa feria;
- Ser livre da ditadura da resposta. Não gravitar na órbita do que
os outros pensam e falam de você. Ter órbita própria, 202.
- Desenvolver a consciência de que o território emocional é um
espaço particular e inviolável e não terra de ninguém. Não se deixar ser
invadido sem permissão do Eu.
- Ser autodeterminado, ter metas claras, ter consciência da sua
identidade e capacidade, mesmo que o “mundo desabe sobre você” e os
projetos dêem errado;
- Ser seletivo, dar prioridade às coisas relevantes, não se prender
a picuinhas e nem barganhar a tranqüilidade por coisas irrelevantes;
- Desacelerar os pensamentos, administrar a SPA (Síndrome do
Pensamento Acelerado), que é a maior fonte de insatisfação e ansiedade na
atualidade;
- Redesenhar o estilo de vida, ser pausado, dsodo, caminhar passo a
passo. Aprender a fazer uma coisa de cãs vez. Valorizar e desfrutar da trajetória tanto como da
meta ou do ponto de chegada, 203.
Possíveis
conseqüências de quem decifra o código do Eu como gestor da emoção:
- Torna-se seguro de si, autoconfiante, autodeterminado;
- Desenvolve auto-estima sólida e estabilidade emocional. Constrói
um romantismo com a existência;
- Desenvolve altruísmo e carisma. Torna-se uma pessoa envolvente,
agradável, influenciadora;
- Mente livre, emoção livre. Tem mais facilidade de libertar sei
imaginário e ser criativo, produtivo, construtor denovas idéias;
- Deixa de ser escravo do medo, da angústia, do tédio, das
calúnias, das difamações, do que os outros falam de si. Vive a vida com
mais aventura e deleite, 213.
Possíveis
conseqüência de quem não decifra:
- Torna-se inseguro, emocionalmente frágil, desprotegido;
- Vive frequentemente estressado, ansioso, irritável, reativo,
impulsivo;
- Desenvolve uma emoção inábil, flutuante, instável, sem
governabilidade;
- Torna-se especialista em reclamar. Tem muitos atritos nas
relações sociais. Não envolve e nem causa admiração social;
- Tem visão pessimista e mórbida das elações sociais. Dificuldade
de contemplar o belo, curtir a vida e se encantar com as pessoas.
Decifrando
o código do Eu como gestor da emoção: exercícios
- Fazer a mesa redonda do Eu contra todas as emoções que nos
controlam, anulam, fomentam conflitos;
- Proteger a emoção com as seguintes ferramentas: a) Não exigir o
que os outros não podem dar. B) doar-se sem esperar demasiadamente o
retorno; b) entende que por detrás de uma pessoa que fere há uma pessoa
ferida;
- Ser livre da ditadura da resposta. Não gravitar na órbita do que
os outros pensam e falam de si. Ter órbita própria;
- Desenvolver consciência de que o território emocional é um espaço
particular e inviolável e não terra de ninguém. Não se deixar ser invadido
sem permissão do Eu;
- Redesenhar o estilo de vida para amenizar a SPA. Treinar ser
pausado, dosado, caminhar passo a passo, fazer uma coisa de cada vez. 214.
Procurar a excelência afetiva,
intelectual, social, profissional, deveria
ser a meta de todo ser humano. Procurá-la não é viver a paranóia de ser
o número um 219.
Ao buscar a excelência nos
outros, temos de entender que não há pessoas destituídas de inteligência, mas
pessoas que não aprenderam a decifrar os códigos que libertam seu potencial
intelectual. Não há pessoas mentalmente medíocres, mas mentalmente inertes,
conformistas, paralisadas pelo medo de ousar. Procurar a excelência é treinar
nosso intelecto para trazer a tona o ouro que se esconde no terreno acidentado
das nossas dificuldade e limitações, pg.220.
Vivemos em uma sociedade barulhenta, que
frequentemente detesta o silêncio. Cada vez mais percebo que as pessoas estão
perdendo o prazer de silenciar, se interiorizar, refletir, meditar, pg.116”.
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